terça-feira, 29 de junho de 2010
NADA É POR ACASO…então nunca desista!!
Durante o pré-natal da mãe foi diagnosticado que o feto tinha a coluna vertebral fissurada e não sobreviveria se não fosse operado ainda no útero de sua mãe.
Tinha apenas 21 semanas. Julie Armas, a mãe do pequeno Samuel, enfermeira obstetra em Atlanta ficou sabendo que o médico Dr. Joseph Bruner, que clinica no Vanderbilt University Medical Center em Nashville, poderia realizar esse tipo de procedimento cirúrgico de elevado risco em seu bebê.
Assim, procurado pelos pais do bebê, o Dr. Bruner realizou a delicada cirurgia. Durante o procedimento, o médico retirou o útero do abdomen da mãe e fez uma pequena incisão para poder operar o bebê.
Quando Dr. Bruner estava terminando a cirurgia, o bebê surpreendentemente estendeu sua pequenina mão pela incisão uterina ainda aberta e agarrou a mão do cirurgião com firmeza, como se estivesse agradecendo ao médico pela sua vida.
Um fotógrafo capturou esse acontecimento impressionante com perfeita nitidez.
Os editores nomearam a foto como "Mão da Esperança"." A mãe do pequeno Samuel diz que eles "choraram por dias" quando viram a foto.
Ela disse: "A foto nos lembra que minha gravidez nada teve a ver com deficiência ou doença, mas sim com o dom de dar a vida a um pequeno ser humano."
Samuel nasceu com perfeita saúde no dia 2/12/1999.
A operação foi 100% bem sucedida.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Informação Semanal 3#
Quantas semanas: 11 Semanas
Peso Ganho/Perdido: Nunca mais me pesei (mas acho que não aumentei nada)
Roupas Pré-Mamã: Calças normais mas soutiens e camisas maiores
Enjoos ou Nauseas: Alguns
Sono: Muito sono
Fome: Ando com falta de apetite
Cansaço: Bastante
MOOD: Bem humorada
Melhor/es momento/s da semana: Ver a barriga um pouco maior
Peso Ganho/Perdido: Nunca mais me pesei (mas acho que não aumentei nada)
Roupas Pré-Mamã: Calças normais mas soutiens e camisas maiores
Enjoos ou Nauseas: Alguns
Sono: Muito sono
Fome: Ando com falta de apetite
Cansaço: Bastante
MOOD: Bem humorada
Melhor/es momento/s da semana: Ver a barriga um pouco maior
Curiosidades gravidez 4#
11.ª Semana
Os primeiros movimentos do bebé começam a dar-se, no entanto, pode a mãe ainda não os sentir.
Para além do desenvolvimento dos órgãos do bebé, começam a formar-se as unhas.
O crescimento da sua barriga começa a acentuar-se, produzindo alterações na sua estrutura óssea. Assim, recomenda-se que solicite orientações médicas de prevenção.
Os primeiros movimentos do bebé começam a dar-se, no entanto, pode a mãe ainda não os sentir.
Para além do desenvolvimento dos órgãos do bebé, começam a formar-se as unhas.
O crescimento da sua barriga começa a acentuar-se, produzindo alterações na sua estrutura óssea. Assim, recomenda-se que solicite orientações médicas de prevenção.
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quarta-feira, 23 de junho de 2010
Soneto do Amor Total
Amo-te tanto, meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade
Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude
Vinicius de Moraes
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade
Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente
E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude
Vinicius de Moraes
Apetecia-me tantooooooo..............................
.............mas tanto comer agora um crepe com gelado e chocolate quente, é isto que faz andar a bisbilhotar os outros blogs e depois pronto!
Andei a cuscar o blog da miguinha Cris http://amor com chocolate.blogspot.com e ela tinha a imagem de uma taça de gelado, foi tiro e queda para me lembrar logo dos crepes que eu adoro!
Eu acho imensa piada....................
........ás pessoas que me vão dizendo:
- ah tás mesmo com cara de quem vai ter uma rapariga, tás tão bonita, mais iluminada, mais feliz. (isto a maioria das pessoas)
Outras dizem:
- vais ter um rapazinho, tás com a cara muito diferente, vai ser rapaz de certeza.
A sério que acho imensa piada, eu acho que a minha cara está exactamente igual, não consigo ver nenhuma diferença, e a verdade é que das pessoas que conheço chegadas a mim quando engravidaram eu nunca consegui ver na cara delas se iriam ter rapaz ou rapariga.
Espero que continuem a dar as suas opiniões e depois quando souber o que será vamos a ver quem tinha razão.
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Nunca pensei.........................
Hoje faço 10 semanas e estou a passar a melhor fase da minha vida.
É mesmo verdade tudo o que nos dizem, ou ainda melhor!
Mesmo com todos as mudanças de humor, todo o choro sem explicação, o cansaço, os enjoos....sinto-me "cheia",completa, adoro estar grávida!
De facto por muito que se tente não dá para explicar só mesmo sentir!
6.º e 7.º Golos de Portugal!
4.º Golo de PORTUGAL!
Curiosidades gravidez 3#
No início desta semana o bebê mede cerca de 22 mm.
Ele começa a se movimentar dentro do útero, embora a mãe não perceba.
Os olhos estão bem desenvolvidos, porém ainda situados de cada lado da cabeça do embrião. Como o crescimento da cabeça continua, eles irão migrar para a porção frontal da face. As orelhas estão implantadas em posição baixa na cabeça, contudo se moverão para cima à medida que ela crescer.
Nos próximos 3 dias a língua termina sua formação. O fígado causa uma proeminência ventral no abdomen.
Em embriões femininos o clitóris está começando a se formar. O pênis se desenvolverá a partir dos mesmos tecidos, apesar de ainda ser difícil de reconhecer os genitais externos.
A maioria das articulações já se formou - cotovelos, quadris, joelhos, ombros, tornozelos, bem como as pequenas juntas dos pés, mãos e dedos. Os membros superior e inferior estão bem desenvolvidos. Os dedos das mãos se tornam mais longos e os dos pés se separam e tornam-se distintos. Uma fina membrana de células achatadas, a precursora da pele, substitui o fino ectoderma do embrião.
No final desta semana, o embrião mede cerca 26-30 mm e pesa cerca de 2,0 g. Nesse último estágio de desenvolvimento embrionário, todas as estruturas externas e internas essenciais estão presentes. Os principais sistemas estão integrados e formados.
Ao término dessa fase o embrião aumentou o peso cerca de 50 vezes.
Ele começa a se movimentar dentro do útero, embora a mãe não perceba.
Os olhos estão bem desenvolvidos, porém ainda situados de cada lado da cabeça do embrião. Como o crescimento da cabeça continua, eles irão migrar para a porção frontal da face. As orelhas estão implantadas em posição baixa na cabeça, contudo se moverão para cima à medida que ela crescer.
Nos próximos 3 dias a língua termina sua formação. O fígado causa uma proeminência ventral no abdomen.
Em embriões femininos o clitóris está começando a se formar. O pênis se desenvolverá a partir dos mesmos tecidos, apesar de ainda ser difícil de reconhecer os genitais externos.
A maioria das articulações já se formou - cotovelos, quadris, joelhos, ombros, tornozelos, bem como as pequenas juntas dos pés, mãos e dedos. Os membros superior e inferior estão bem desenvolvidos. Os dedos das mãos se tornam mais longos e os dos pés se separam e tornam-se distintos. Uma fina membrana de células achatadas, a precursora da pele, substitui o fino ectoderma do embrião.
No final desta semana, o embrião mede cerca 26-30 mm e pesa cerca de 2,0 g. Nesse último estágio de desenvolvimento embrionário, todas as estruturas externas e internas essenciais estão presentes. Os principais sistemas estão integrados e formados.
Ao término dessa fase o embrião aumentou o peso cerca de 50 vezes.
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Fraldas Reutilizáveis!!!
Vantagens:
- Previnem o aparecimento de alergias, dermatites, não deixando que o rabinho do bebé fique vermelho, nem as pernas vincadas.
- São de fácil colocação. Não há desculpas para o pai não trocar a fralda!
- A secagem é rápida e sem perigo de fugas.
- Os revestimentos permitem uma maior absorção. Ideais para as horas nocturnas e os chichis olímpicos. Um descanso para o bebé e para os pais.
- São mais baratas do que as descartáveis e não necessita de estar sempre a comprar fraldas.
- Ajudam o bebé a deixar de usar fraldas mais cedo.
- Não prejudicam o ambiente porque são ecológicas.
- São mais macias e bonitas do que as fraldas descartáveis. As fraldas reutilizáveis estão na moda.
- Acima de tudo são mais saudáveis e confortáveis para o seu bebé, até porque assim ele não tem de estar em contacto directo com o plástico, 24 horas por dia
Como Utilizar?
Antes de colocar uma fralda reutilizável no seu bebé, deve lavá-la à mão ou na máquina sempre à temperatura de 40º ou 60º. Pode colocá-la na máquina de secar a baixa temperatura ou estender. Não utilize lixívia nem amaciador. Dê preferência a um detergente suave, próprio para roupa de bebé. Não as passe a ferro nem as lave a seco.
Abra a fralda, coloque a folha de papel biodegradável para ser posteriormente mais fácil a limpeza das fezes.
No caso de ser necessária uma maior absorção, coloque um dos reforços (de bambu ou de microfibra) no interior da fralda, por baixo da respectiva folha.
Ajuste a fralda ao tamanho do bebé, até ficar devidamente confortável e sem qualquer probabilidade de fugas.
Quando a fralda estiver suja, retire a folha de papel biodegradável com as fezes e coloque-a na sanita ou no lixo. Se estiver a usar um reforço, basta retirá-lo e colocá-lo juntamente com a fralda no saco impermeável para posterior lavagem.
Sabia que?
Um dos químicos mais nocivos presente nas fraldas descartáveis é a dioxina, podendo provocar doenças cancerígenas, defeitos congénitos, danos hepáticos e doenças de pele.
- A opção por fraldas reutilizáveis pode significar a poupança no mínimo de 1400 € para os casais que tenham apenas um filho e 3400€ para casais que venham a ter dois filhos.
- No final do primeiro ano, mesmo optando por fraldas descartáveis, o investimento em fraldas reutilizáveis estará coberto.
.
- O tempo de decomposição de uma fralda descartável é de 500 anos.
- As fraldas reutilizáveis têm um tempo de vida útil de dois anos ou mais. Demoram cerca de 180 dias a decompor-se e a sua produção não implica o abate massivo de árvores.
- Cada criança que usa fraldas descartáveis produz cerca de 100 kg de lixo e que para produzir as referidas fraldas é necessário abater cerca de sete árvores.
Existem já no mercado algumas marcas variadas.
Digo-vos desde já que eu vou aderir a estas fraldas.
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Workshop!
Ontem tive conhecimento através da Zélia, de um Workshop que este fim de semana vai haver em St.ª Clara. Hoje recebi uma mensagem da Ana a avisar-me também do mesmo workshop. Fui logo ao site e inscrevi-me:
http://www.mamasebebes.pt
Depois telefonei, falei com uma Sr.ª super simpática e confirmei a minha presença e a do maridinho e sábado lá estaremos.
Obrigada Ana e Zélia pela informação.
Workshop Ponta Delgada- Centro Cívico de Santa Clara
Data: 19 de Junho às 15 horas
Oradora: Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstétrica Sara Amaral (Bloco de Parto Hospital do Divino Espirito Santo- Ponta Delgada)
Tema: Amamentação
Oradora: Enfermeira Graduada (Puerpério do Hospital do Divino Espirito Santo- Ponta Delgada)
Tema: Cuidados com o Recém-Nascido
Orador: Dr. Rui Sabino (Bioteca)
Tema: Criopreservação de Células Estaminais: O que são e para que servem
Tema: Fraldas Reutilizáveis - Vantagens
A minha paciência está no limite!
Acho que qualquer mulher que fique grávida, preocupa-se, pensa se irá correr tudo bem, se está tudo bem, será que existe algum problema, são coisas que pelo menos a mim, não todos os dias mas ás vezes eu me pergunto e rezo para que tudo esteja bem com o meu bébé.
Pior ainda quando temos uma pessoa perto de nós diáriamente, que sempre que sabe de alguém que teve um bébé com algum problema me vem contar.
Acho que é muita falta de noção.
Pois bem, ainda há pouco levantei-me para ir buscar uma fruta e a Sr.º de serviços gerais daqui diz: ontem uma rapariga em Rabo de peixe com 18 anos teve uma bébé ceguinha.Isto fora as outras coisas que ela já tem dito.
Agora eu pergunto: sou eu que ando mais sensível ou isto é mesmo falta de noção e de respeito???
Uma coisa vos digo a minha paciência está por um fio e quando rebentar......
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Cenas do pior,
Cenas que irritam
O lado B das ecografias!
Durante os nove meses em que esteve grávida, Filipa pouco se dedicou a tricotar casaquinhos de lã ou a sonhar com um futuro cheio de luz. A meta foi sempre a próxima ecografia, o próximo encontro com os médicos, o próximo exame. Uma suposta malformação cardíaca no bebé avançada às 12 semanas de gestação ditou uma rotina radicalmente diferente daquela que pensou que iria ter.
Em vez de lojas de carrinhos e berços, Filipa e o namorado passaram a gravidez a frequentar hospitais e consultórios. Em vez de livros de puericultura, aplicaram-se em decifrar enciclopédias médicas. A Internet tornou-se a companhia de todos os dias.
Tudo começou na ecografia das 12 semanas. Um número de batidas cardíacas no feto supostamente abaixo do normal levou a obstetra a levantar a suspeita de uma possível anomalia no coração do bebé. Ausência de septo (estrutura que divide o miocárdio) talvez, avançou a médica.
A confirmar-se, o caso seria grave, muito grave. Mas era cedo para certezas. O melhor seria fazer um exame com um médico especialista em cardiologia pediátrica. «Saí do gabinete da médica em estado de choque, com a sensação de que algo de muito errado se passava», recorda Filipa. Duas semanas depois, o casal dirigiu-se a um centro ecográfico para realizar um ecocardiograma (exame específico ao coração do feto) com o especialista recomendado pela médica assistente.
O clínico fez uma avaliação exaustiva do minúsculo coração do bebé, frisou que não era possível avançar com um diagnóstico seguro, mas confirmou a possível existência de uma anormalidade.
Filipa foi então referenciada para a consulta de gravidez de risco de um hospital público. Nesta altura, a preocupação com o estado de saúde do bebé alargou-se: havia a hipótese de a malformação cardíaca estar associada a uma anomalia cromossómica. Filipa teve aconselhamento genético e submeteu-se a uma amniocentese (análise das células fetais com o objectivo de despistar doenças genéticas), uma técnica que tem um importante risco de aborto.
Às 22 semanas fez a chamada ecografia morfológica e uma vez mais a dúvida e a certeza aparecem de mãos dadas. Algo não estava bem com o coração do bebé, o quê não se sabia.
Numa das inúmeras consultas que foram marcadas e em que vários médicos eram chamados a dar a sua opinião, um cardiologista pediátrico avançou com a suposição de se tratar de uma tetralogia de Fallot, uma doença grave.
Por outro lado, também poderia ser uma coartação da aorta, outro problema sério, que, apesar de tudo, poderia ser resolvido através de uma cirurgia.
«Foram meses de inferno», desabafa Filipa. «Senti que a corda foi esticada até ao limite.» A situação manteve-se até ao parto. Muitos médicos olharam várias vezes para dentro da barriga de Filipa através de um ecrã, mas nenhum soube interpretar correctamente o que via. Uma espécie de «barulho de fundo» que a dada altura começou a parecer pouco real.
Quando Tomás nasceu, não foi logo examinado por um especialista em cardiologia infantil. Filipa teve de percorrer o hospital à procura do médico para lhe pedir que fosse ver o filho. A hipótese de ele vir a necessitar de uma cirurgia tinha sido, na altura da última ecografia, avançada pelos médicos. Quando, finalmente, o bebé foi observado, o resultado do exame ao coração revelou-se novamente inconclusivo, mas o médico dá alta a Tomás.
Havia três noites que Filipa não dormia. «Fomos para casa em absoluto stress e no dia seguinte consultámos outro médico, um especialista de renome.» Mesmo antes de entrar no consultório do clínico, Filipa quebrou. Foi o culminar de meses de angústias e incertezas acumuladas. «Chorava desalmadamente, estava fora de mim.» Não sabia ainda que as notícias eram as melhores.
Após um exame cuidadoso, o cardiologista revela que Tomás tinha uma comunicação interventricular (CIV), uma abertura no coração que, na maior parte dos casos, se resolve por si, não necessitando de cuidados especiais nem de vigilância excepcional.
Um cenário clínico que nunca foi posto durante a gravidez, conta Filipa. Felizes e leves, pai, mãe e bebé foram às compras. Um bolo, uma garrafa de champanhe, um boneco do Nemo e a banheira de Tomás, que até então ainda ninguém tinha tido cabeça para ir à procura.
Dois anos depois, Filipa faz a contabilidade dos 'danos' da gravidez. Dez ecografias, rios de dinheiro em exames e consultas, muitas incertezas, uma ansiedade exponencialmente superior ao normal. Conta que pouco depois de Tomás nascer chegou a confessar a uma amiga que se voltasse a engravidar nunca mais faria uma ecografia. Hoje está mais em paz, mas afirma: «É impossível não retirar nada desta história...»
Anjo ou demónio?
Nem sempre a relação com as ecografias é pacífica durante a gravidez. A tranquilidade que trazem, quando, aparentemente, tudo está bem, é directamente proporcional ao desassossego que provocam quando algo parece que está errado.
Manuel Hermida, director do serviço de Obstetrícia do Hospital Garcia de Orta (HGO), especialista em ecografias, reconhece que o poder da técnica é grande. Para o bem e para o mal. A questão dos falsos positivos merece reflexão, pela ansiedade «nada benéfica» que criam, mas não deve ser vista como um sinal do falhanço da tecnologia. «A ecografia tem e terá sempre as suas limitações. Não existem exames 100 por cento fiáveis.»
Para Manuel Hermida, é fundamental que a grávida tenha noção dos limites das ecografias. No HGO, as futuras mães assinam um consentimento informado que sublinha esse facto e alerta para a possível ansiedade que o exame desencadeia. Há sempre a opção de não assinar, afirma o médico, embora essa não seja a recomendação dos especialistas.
Mas como lidar com as «zonas cinzentas» da ecografia? Que fazer com a dúvida? Manuel Hermida defende que o bom-senso e o rigor na transmissão da informação são as melhores armas do ecografista. «Pior do que não fazer uma ecografia é fazer uma má ecografia...»
Apesar dos «muitos benefícios» que a técnica trouxe à vigilância da gravidez, há situações que fazem pensar, reconhece o médico. E conta o caso mais caricato que já lhe aconteceu. Um dia, num exame, detectou a uma grávida aquilo que lhe pareceu ser um encefalocelo - bolsa que se forma quando os ossos do crânio não se desenvolvem correctamente. A comprovar-se, seria uma situação grave, pelo que pediu uma opinião a um colega.
O segundo médico confirmou o diagnóstico e as dúvidas dissiparam-se. Foi o início de um processo longo e desgastante. Ecografia atrás de ecografia, consulta atrás de consulta. O parto foi rigorosamente preparado. À espera do bebé estava uma equipa de neurocirurgia pronta a cuidar dele. Qual não é o espanto - e a alegria - de todos quando a criança nasce e se percebe que afinal o que ela tinha na cabeça era um pequeno quisto dermóide...
Situações como esta geram ansiedade desnecessária, «sem dúvida», diz Manuel Hermida. Mas não se resolvem com menos ecografias, resolvem-se com melhores ecografias.
Qualidade exige-se
Também para Amadeu Ferreira, médico com larga experiência em ecografia obstétrica, o exame ecográfico é imprescindível para vigiar a gravidez. «Só há um meio de pesquisar malformações no feto: através da ecografia». E esse é, seguramente, um grande feito.
Quanto aos falsos positivos, Amadeu Ferreira ressalva que os bebés, dentro da barriga das mães, são seres em desenvolvimento. Daí que seja possível indicar uma anomalia numa fase inicial da gravidez que depois não se confirma porque a natureza a resolveu. E a ansiedade entretanto gerada?
Em vez de lojas de carrinhos e berços, Filipa e o namorado passaram a gravidez a frequentar hospitais e consultórios. Em vez de livros de puericultura, aplicaram-se em decifrar enciclopédias médicas. A Internet tornou-se a companhia de todos os dias.
Tudo começou na ecografia das 12 semanas. Um número de batidas cardíacas no feto supostamente abaixo do normal levou a obstetra a levantar a suspeita de uma possível anomalia no coração do bebé. Ausência de septo (estrutura que divide o miocárdio) talvez, avançou a médica.
A confirmar-se, o caso seria grave, muito grave. Mas era cedo para certezas. O melhor seria fazer um exame com um médico especialista em cardiologia pediátrica. «Saí do gabinete da médica em estado de choque, com a sensação de que algo de muito errado se passava», recorda Filipa. Duas semanas depois, o casal dirigiu-se a um centro ecográfico para realizar um ecocardiograma (exame específico ao coração do feto) com o especialista recomendado pela médica assistente.
O clínico fez uma avaliação exaustiva do minúsculo coração do bebé, frisou que não era possível avançar com um diagnóstico seguro, mas confirmou a possível existência de uma anormalidade.
Filipa foi então referenciada para a consulta de gravidez de risco de um hospital público. Nesta altura, a preocupação com o estado de saúde do bebé alargou-se: havia a hipótese de a malformação cardíaca estar associada a uma anomalia cromossómica. Filipa teve aconselhamento genético e submeteu-se a uma amniocentese (análise das células fetais com o objectivo de despistar doenças genéticas), uma técnica que tem um importante risco de aborto.
Às 22 semanas fez a chamada ecografia morfológica e uma vez mais a dúvida e a certeza aparecem de mãos dadas. Algo não estava bem com o coração do bebé, o quê não se sabia.
Numa das inúmeras consultas que foram marcadas e em que vários médicos eram chamados a dar a sua opinião, um cardiologista pediátrico avançou com a suposição de se tratar de uma tetralogia de Fallot, uma doença grave.
Por outro lado, também poderia ser uma coartação da aorta, outro problema sério, que, apesar de tudo, poderia ser resolvido através de uma cirurgia.
«Foram meses de inferno», desabafa Filipa. «Senti que a corda foi esticada até ao limite.» A situação manteve-se até ao parto. Muitos médicos olharam várias vezes para dentro da barriga de Filipa através de um ecrã, mas nenhum soube interpretar correctamente o que via. Uma espécie de «barulho de fundo» que a dada altura começou a parecer pouco real.
Quando Tomás nasceu, não foi logo examinado por um especialista em cardiologia infantil. Filipa teve de percorrer o hospital à procura do médico para lhe pedir que fosse ver o filho. A hipótese de ele vir a necessitar de uma cirurgia tinha sido, na altura da última ecografia, avançada pelos médicos. Quando, finalmente, o bebé foi observado, o resultado do exame ao coração revelou-se novamente inconclusivo, mas o médico dá alta a Tomás.
Havia três noites que Filipa não dormia. «Fomos para casa em absoluto stress e no dia seguinte consultámos outro médico, um especialista de renome.» Mesmo antes de entrar no consultório do clínico, Filipa quebrou. Foi o culminar de meses de angústias e incertezas acumuladas. «Chorava desalmadamente, estava fora de mim.» Não sabia ainda que as notícias eram as melhores.
Após um exame cuidadoso, o cardiologista revela que Tomás tinha uma comunicação interventricular (CIV), uma abertura no coração que, na maior parte dos casos, se resolve por si, não necessitando de cuidados especiais nem de vigilância excepcional.
Um cenário clínico que nunca foi posto durante a gravidez, conta Filipa. Felizes e leves, pai, mãe e bebé foram às compras. Um bolo, uma garrafa de champanhe, um boneco do Nemo e a banheira de Tomás, que até então ainda ninguém tinha tido cabeça para ir à procura.
Dois anos depois, Filipa faz a contabilidade dos 'danos' da gravidez. Dez ecografias, rios de dinheiro em exames e consultas, muitas incertezas, uma ansiedade exponencialmente superior ao normal. Conta que pouco depois de Tomás nascer chegou a confessar a uma amiga que se voltasse a engravidar nunca mais faria uma ecografia. Hoje está mais em paz, mas afirma: «É impossível não retirar nada desta história...»
Anjo ou demónio?
Nem sempre a relação com as ecografias é pacífica durante a gravidez. A tranquilidade que trazem, quando, aparentemente, tudo está bem, é directamente proporcional ao desassossego que provocam quando algo parece que está errado.
Manuel Hermida, director do serviço de Obstetrícia do Hospital Garcia de Orta (HGO), especialista em ecografias, reconhece que o poder da técnica é grande. Para o bem e para o mal. A questão dos falsos positivos merece reflexão, pela ansiedade «nada benéfica» que criam, mas não deve ser vista como um sinal do falhanço da tecnologia. «A ecografia tem e terá sempre as suas limitações. Não existem exames 100 por cento fiáveis.»
Para Manuel Hermida, é fundamental que a grávida tenha noção dos limites das ecografias. No HGO, as futuras mães assinam um consentimento informado que sublinha esse facto e alerta para a possível ansiedade que o exame desencadeia. Há sempre a opção de não assinar, afirma o médico, embora essa não seja a recomendação dos especialistas.
Mas como lidar com as «zonas cinzentas» da ecografia? Que fazer com a dúvida? Manuel Hermida defende que o bom-senso e o rigor na transmissão da informação são as melhores armas do ecografista. «Pior do que não fazer uma ecografia é fazer uma má ecografia...»
Apesar dos «muitos benefícios» que a técnica trouxe à vigilância da gravidez, há situações que fazem pensar, reconhece o médico. E conta o caso mais caricato que já lhe aconteceu. Um dia, num exame, detectou a uma grávida aquilo que lhe pareceu ser um encefalocelo - bolsa que se forma quando os ossos do crânio não se desenvolvem correctamente. A comprovar-se, seria uma situação grave, pelo que pediu uma opinião a um colega.
O segundo médico confirmou o diagnóstico e as dúvidas dissiparam-se. Foi o início de um processo longo e desgastante. Ecografia atrás de ecografia, consulta atrás de consulta. O parto foi rigorosamente preparado. À espera do bebé estava uma equipa de neurocirurgia pronta a cuidar dele. Qual não é o espanto - e a alegria - de todos quando a criança nasce e se percebe que afinal o que ela tinha na cabeça era um pequeno quisto dermóide...
Situações como esta geram ansiedade desnecessária, «sem dúvida», diz Manuel Hermida. Mas não se resolvem com menos ecografias, resolvem-se com melhores ecografias.
Qualidade exige-se
Também para Amadeu Ferreira, médico com larga experiência em ecografia obstétrica, o exame ecográfico é imprescindível para vigiar a gravidez. «Só há um meio de pesquisar malformações no feto: através da ecografia». E esse é, seguramente, um grande feito.
Quanto aos falsos positivos, Amadeu Ferreira ressalva que os bebés, dentro da barriga das mães, são seres em desenvolvimento. Daí que seja possível indicar uma anomalia numa fase inicial da gravidez que depois não se confirma porque a natureza a resolveu. E a ansiedade entretanto gerada?
Texto retirado : iol.mãe
terça-feira, 15 de junho de 2010
Não dá para acreditar!!!
Este miúdo de apenas 2 anos de idade, vive na Indonésia e é viviado em tabaco, ele fuma uma média de 40 cigarros por dia!
Não há palavras!!!
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Parece que é hoje..................
...........que finalmente vou ver as minhas fotos do casamento.
Sim porque já ando uma nica pró irritada com a demora, foi-me dito no dia do meu casamento que em duas semanas as fotos estavam prontas, pois esta semana faz 2 meses que casei e nada, eu já sabia que o album ia demorar um pouco agora as fotos não, nem há justificação para a demora.
O fotógrafo combinou hoje lá em casa, só vos posso dizer que ele vai ouvir ai isso vai, acho que no mínimo ao verificar que ia haver assim um atraso era avisar-nos, mas nós é que tivemos de telefonar a saber o que se passava.
Não gostei, não gostei mesmo!
Curiosidades gravidez 2#
9.ª Semana
No início desta semana o bebê mede cerca de 15-16 mm.
As primeiras ondas cerebrais são detectadas. A estrutura básica dos olhos já está bem adiantada, porém ainda situados de cada lado da cabeça do embrião. As aberturas nasais e a ponta do nariz estão completamente formadas. Os intestinos começam a sair do cordão umbilical e penetram no interior do abdomen, enquanto o corpo cresce. Os dedos das mãos, incluindo o polegar, já apareceram, mas ainda são curtos e acolados. Os ossos e cartilagens continuam a se desenvolver. No final desta semana, o embrião mede cerca de 20 mm e pesa cerca de 1,0 g.
O coração está completamente formado; o diafragma separa o tórax do abdomen. Algumas glândulas já começam a funcionar (hipófise, adrenais).
A placenta substitui o corpo lúteo na produção de progesterona.
No início desta semana o bebê mede cerca de 15-16 mm.
As primeiras ondas cerebrais são detectadas. A estrutura básica dos olhos já está bem adiantada, porém ainda situados de cada lado da cabeça do embrião. As aberturas nasais e a ponta do nariz estão completamente formadas. Os intestinos começam a sair do cordão umbilical e penetram no interior do abdomen, enquanto o corpo cresce. Os dedos das mãos, incluindo o polegar, já apareceram, mas ainda são curtos e acolados. Os ossos e cartilagens continuam a se desenvolver. No final desta semana, o embrião mede cerca de 20 mm e pesa cerca de 1,0 g.
O coração está completamente formado; o diafragma separa o tórax do abdomen. Algumas glândulas já começam a funcionar (hipófise, adrenais).
A placenta substitui o corpo lúteo na produção de progesterona.
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Curiosidades
Depois........
..........de um fim de semana prolongado, de volta ao trabalho.
Soube-me tão bem estes dias em casa, despachei mil e uma coisas que tinha pendentes, comprei uma carpete para a sala de jantar, limpei a casa a fundo, fiz arrumações, descansei, dormi, passeei....só que já acabou e agora férias ou mini férias só para Setembro.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Hoje é dia de ............
Griffin & Phoenix
Quando Henry Griffin (Dermot Mulroney) descobre que está com câncer terminal, ele decide viver sua vida ao máximo. Ao assistir uma aula de psicologia na Universidade de Nova York ele conhece Sarah Phoenix (Amanda Peet), com quem logo se envolve. Porém Phoenix também está morrendo, o que faz com que ambos percebam que o relacionamento que possuem é a última chance que têm para descobrir o amor.
Só posso dizer que adorei o filme, é daqueles que nos faz pensar na vida e no que realmente é importante.Convém ter uma caixa de lenços de papel ao lado.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Constatação!
Hoje de manhã ao me vestir, reparei que se fecha-se o botão das calças me sentia incomodada, apertada, resultado, fechei o fecho e camisa comprida por cima, achei que a barriga cresceu uma nica.
Entretanto encontrei a Mary na hora de almoço e ela admirou-se pela minha barriguinha.
Gorda não estou porque não aumentei o peso, agora a barriga já cresceu sim.
Teste da Agulha!
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Curiosidades Gravidez 1#
8ª semana
O embrião chegará a 20mm esta semana e pode pesar quase 3g.
Haverá um rápido crescimento nas próximas semanas. As partes mais importantes já estão formadas, mas ainda não funcionam. Elas ainda crescerão e ficarão mais especializadas.
Formam-se os dentes e músculos faciais. Braços e pernas estão se alongando e os dedos estão visíveis. No caso dos meninos, o pênis começa a aparecer e o esqueleto a se ossificar.
A mãe pode sentir dor na parte inferior do seu abdomen por causa do crescimento do útero ou de sua contração.
O embrião chegará a 20mm esta semana e pode pesar quase 3g.
Haverá um rápido crescimento nas próximas semanas. As partes mais importantes já estão formadas, mas ainda não funcionam. Elas ainda crescerão e ficarão mais especializadas.
Formam-se os dentes e músculos faciais. Braços e pernas estão se alongando e os dedos estão visíveis. No caso dos meninos, o pênis começa a aparecer e o esqueleto a se ossificar.
A mãe pode sentir dor na parte inferior do seu abdomen por causa do crescimento do útero ou de sua contração.
Informação Semanal 2#
Quantas semanas: 8 Semanas
Peso Ganho/Perdido: Mantenho o meu peso 60Kg
Roupas Pré-Mamã: Nada ainda, roupa normal
Enjoos ou Nauseas: Melhorou bastante
Sono: Continuo com muito sono
Fome: Nada de especial, apetece-me é comer fruta
Cansaço: Algum
MOOD: Bem humorada
Melhor/es momento/s da semana: Ver que a barriguinha começa a crescer
Peso Ganho/Perdido: Mantenho o meu peso 60Kg
Roupas Pré-Mamã: Nada ainda, roupa normal
Enjoos ou Nauseas: Melhorou bastante
Sono: Continuo com muito sono
Fome: Nada de especial, apetece-me é comer fruta
Cansaço: Algum
MOOD: Bem humorada
Melhor/es momento/s da semana: Ver que a barriguinha começa a crescer
Detalhe importante!!!
Acabei de alterar 1 dia das minhas férias, sim porque a metadinha Marli vai casar num dia de semana e eu tenho de estar bonita (mais do que já sou hihihi), portanto não vou tirar só a tarde mas o dia inteirinho para ir na calma para o cabeleireiro e para me arranjar nas calmas que uma grávida não pode estar stressada!
2.º Casamento do Ano!
Eu e o maridinho recebemos na quarta - feira o convite para o que será o 2.º Casamento do Ano, sim porque o nosso foi o 1.º Casamento do Ano, peço desculpa a todas as outras noivas mas o meu casamento e o da metadinha Marli são os casamentos do ano.
O convite é lindo, os noivos tiveram muito bom gosto, sim sr.
Eu lá estarei e já tenho vestido.
Eu sempre disse.......................
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Manutenção unhas!!!
Eu ia fazer análises...........
....ia a palavra é essa.
Pois bem, o médico passou-me 3 papéis de análises para fazer (até me assustei com a quantidade), ontem fui ao laboratório marcar as ditas análises.
A funcionária disse, venha em jejum e a 1.ª urina da manhã faça em casa depois terá de fazer outra cá, pode beber água.
Levantei-me de manhã, tomei banho, vesti-me e sentei-me na cozinha a tomar o pequeno almoço, acabei lavei os dentes e ala para o laboratório.
Cheguei lá fui logo atentida a funcionária perguntou-me se estava de bébé eu disse que sim e olhei para uma porta que estava aberta, vi uma Sr.ª a fazer análises deitada e perguntei para a funcionária se ela se tinha sentido mal, ela respondeu-me que sim porque ela tinha ido em jejum, aí caiu-me a ficha eu esqueci-me e comi de manhã
Resultado: sexta feira tenho de me levantar outra vez cedo para ir novamente ao laboratório.
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