A síndrome mão-pé-boca é transmitida pelo enterovírus 71, também chamado de vírus cosxackie, da família das enteroviroses. A síndrome leva esse nome, pois a sua característica é a presença de feridas avermelhadas na planta dos pés, mãos e interior da garganta.
As áreas mais afetadas pelo vírus são as mãos, os pés e a garganta
Causas:
O enterovírus 71 espalha-se facilmente por meio de tosse, espirros e saliva, mas também pode ser transmitido pelo contato com fezes infetadas.
Fatores de risco:
A síndrome mão-pé-boca afeta principalmente crianças, mas também pode atingir adultos que entram em contato com a mucosa ou fraldas de uma criança infectada. Sua incidência pode aumentar até 20% no outono e no inverno, por conta da imunidade ficar mais baixa no período.
Sintomas de Síndrome mão-pé-boca :
Os primeiros sintomas da síndrome mão-pé-boca são febre de 38 a 39 graus e dores de garganta. Após dois dias, aparecem lesões (feridas avermelhadas) na região dos pés, mãos e interior da garganta, que podem ou não se espalhar para as coxas e nádegas. Em alguns casos a criança não apresenta sintomas aparentes.
Se o quadro for mais grave, as lesões podem se transformar em pústulas ou bolhas, que estouram depois de seis dias. Por conta das lesões no fundo da garganta, o paciente também sente dificuldade de engolir líquidos ou alimentos.
Diagnóstico de Síndrome mão-pé-boca :
Na maioria dos casos, apenas uma análise das feridas já é suficiente para que a síndrome mão-pé-boca seja identificada. Se houver dúvidas, o médico poderá pedir um exame de sangue sorológico. O enterovírus 71 também pode ser identificado por um exame de fezes.
Tratamento de Síndrome mão-pé-boca :
A síndrome mão-pé-boca é tratada com medicamentos anti-inflamatórios ou, se o quadro for grave, medicamentos antivirais. É importante oferecer ao paciente muito líquido, de preferência em temperatura baixa, e evitar a ingestão de alimentos muito quentes, ácidos ou condimentados – que podem acentuar as dores na garganta.
Em geral, a síndrome mão-pé-boca desaparece sozinha dentro de cinco e sete dias. Após a melhora dos sintomas, o paciente adquire imunidade ao enterovírus 71, não sendo contaminado novamente.
Complicações possíveis :
Por conta da dificuldade de engolir, a criança pode ficar muito tempo ingerindo poucas quantidades de líquidos, podendo sofrer uma desidratação. Nesse caso, há a necessidade de internação para que o paciente receba soro fisiológico.
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